Bolsonaro foi indiciado hoje pela Polícia Federal por crime de informações falsas e associação criminosa no caso da carteira de vacina da Covid. Sim, darling, fizeram um cartão da vacina da Covid para Bolsonaro. Junto com ele, outras 16 pessoas foram indiciadas, inclusive o Mauro Cid, o delator.
O Cid, por exemplo, foi indiciado também por falsidade ideológica. Tixa, certeza que o Bolsonaro também não entrou na cota da falsidade ideológica? Não faça intrigas, darling.
O caso foi parar nas mãos do Xandão, que liberou para todo mundo ler e agora será encaminho para o Ministério Público. E a gente, claro, faz o resumão do rolê.
1. Cid diz que foi o Bolsonaro que pediu para fazer a carteira falsa da vacina da Covid, para ele e a filha. Mas não tem registro dessa conversa entre os dois.
2.. Havia receio de que os EUA exigissem o comprovante da vacina.
3. A vacina fake escolhida foi a da Pfizer. A do jacaré.
4. Vacina foi registrada como tendo sido dada em Bolsonaro, em Duque de Caxias, no Rio. Em outubro de 2022. No meio da campanha.
5. Cartão foi gerado em computadores e impressos no Palácio do Alvorada, em 22 de dezembro
6. 20 minutos depois da emissão, trocaram o email do usuário Bolsonaro no ConectSUS. Saiu o do Mauro Cid e entrou o do Coronel Câmara.
7. Cid contou que o Coronel Camara, quando ficou sabendo do rolê, rasgou os certificados e solicitou que as inserções fossem desfeitas.
8. Mas em 27 de dezembro, os usuários de Bolsonaro e de sua filha no ConectSUS emitem mais uma vez o certificado a partir de IPs da presidência da República.
9. Quando o cartão de Bolsonaro foi divulgado pela CGU não tinha nada da Pfizer, só uma dose Janssen registrada, em 2021.
10. Bolsonaro disse à PF que nunca tomou a vacina.
- A Polícia Federal diz que tudo isso daí de ter ou não ter carteira de vacina tinha a ver com a tentativa de golpe.
A DÚVIDA:
Por que o tal Coronel Câmara rasgou os cartões impressos e mandou apagar tudo do sistema do Ministério da Saúde?
🦎 E você já foi na nossa loja de camisetas?
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