Era sábado e Trump apareceu no UFC, na Flórida. Foi aplaudido de pé. Mas aí chegou a segunda-feira... e Trump tomou um fora daqueles. Não, darling, não foi da China. Foi de Harvard.
Na semana passada, Trump estava lá, todo prosa, reunido com o povo da Casa Branca, e soltou a pérola: "E se nunca os pagarmos? Isso não seria legal?" O relato foi feito numa reportagem do New York Times.
Pra nós, reles mortais que adoram uma novela e um plot twist, foi muito legal. Porque Harvard simplesmente respondeu com uma cartinha daquelas, avisando que não importa a ameaça — lá na universidade deles, o loirinho da gravata vermelha não manda, não!
As palavras exatas do reitor foram essas:
“Nenhum governo — independentemente do partido no poder — deve ditar o que as universidades privadas podem ensinar, quem podem admitir e contratar, e quais áreas de estudo e pesquisa podem seguir.”
A resposta foi dada por causa de uma outra cartinha, essa do governo Trump, que forçava a amizade real. Olha só o que ele queria que Harvard fizesse:
- Compartilhar todos os dados de contratação e se sujeitar a auditorias.
- Fornecer dados de admissão dos alunos — inclusive dos rejeitados — classificados por raça, nacionalidade, notas e desempenho em testes.
- Encerrar qualquer programa de diversidade, equidade e inclusão (gente, qual é a pira do Trump em acabar com a diversidade?).
- Reformular os programas acadêmicos que, segundo o governo, têm “registros de antissemitismo”.
Enfim, Harvard não se curvou. Trump agora ameaça cortar uns 9 bilhões de doletas em verbas. Outro dia, Columbia, outra das grandonas, já se rendeu ao Trump. Mas Harvard ainda tá segurando a onda.
China não manda cartas, nem liga
Já a China? Nem cartinha, nem ligação. O Xi se recusa a ser o primeiro a dar um alô pro Trump. Mas dá o recado: os chinos avisaram que vão exigir licenças especiais de exportação pra seis metais pesados de terras raras.
Esses metaizinhos são refinados quase 100% na China, e 90% dos ímãs de terras raras vêm de lá. "Ai, Tixa, e daí?"
Daí, darling, que esse material é usado pra fazer armamento americano. Ou seja: um passinho pra guerra fria versão remix.

iPhone caro? Temos
No fim de semana, rolou até boato de que Trump ia reduzir as taxas pra iPhones e eletrônicos — depois que os americanos surtaram com a ideia de pagar o mesmo que os brasileiros (mentira, darling, eles nem sabem quanto custa um iPhone no Brasil).
Mas depois ele foi pra sua rede social e disse que só vai mudar a caixinha das tarifas. E hoje ainda avisou que vem mais tarifa por aí — agora sobre fármacos. Tá fácil pra ninguém.
Trump vai eleger o premiê do Canadá
Só sei que o Trump já tá mudando até eleição no Canadá, que acontece dia 28 de abril. Um importante pesquisador canadense disse que, em janeiro, o candidato conservador tinha 25 pontos de vantagem. Mas agora, depois das ameaças de Trump de anexar o Canadá (sim, você leu isso mesmo) e de tarifar loucamente o país, quem deve levar a eleição são os liberais (lá os liberais são da esquerda).
Uma virada de tendência sem precedentes, como disse o pesquisador Graves ao site Politico.

Tá no caminho para reeleger o Lula também
Daqui a pouco o Trump reelege o Lula também. O Financial Times escreveu que se tem alguém que está se beneficiando das tarifas do Trump, são os produtores de soja no Brasil. Aí o jornal lembra que o Brasil não tem lá muita infraestrutura para aumentar tanto as exportações. Daí, o que pode acontecer? Mais investimento em infraestrutura. Quanto mais investimento, mais a economia cresce. Daqui a pouco, Trump vai fazer a economia brasileira decolar e vai ajudar a reeleger o Lula.
Trump 2025, o verdadeiro cabo eleitoral do PT.
Comida não é água
Mas enquanto isso não acontece, Lula e o Sidônio que lutem com os dados do Datafolha que mostram que 58% dos brasileiros reduziram a quantidade de alimentos que compram por conta dos preços. Se é com Trump, se é com crédito, se é com dinheiro jogado de avião, não sei, mas os entendidos dizem que se Lula quiser se reeleger vai ter que mexer nesse carrinho de supermercado, talkey?
Anistia na fila quilométrica
Já o PL, que não queria que o governo Lula descobrisse quem está na listinha para o projeto da Anistia, resolveu protocolar o pedido de urgência — e agora ninguém pode tirar assinatura.
O que o governo fez? Segundo o site Metrópoles, lembrou ao Huguito Motta — o dono da Câmara frigorífica — que tem uns DOIS MIL pedidos de urgência na fila. O da anistia? Último da fila. Beijos.
12 horas
E nosso ex fez uma cirurgia longuíssima no fim de semana e está na UTI. Mas com boa evolução clínica, segundo a equipe médica. Mas nem a cirurgia de Bolsonaro ficou imune à polêmica. Dona Michelle resolveu mudar de médico. Antônio Luiz Macedo fez cinco cirurgias em Bolsonaro mas dizem que Michelle não quis mais ele.
Laura no Jardim
Na nossa coluna de economia, o empresariado está amando o supremo Gilmar Mendes que decidiu suspender todos os processos sobre a “pejotização” que correm no país. Pejotização é o negócio de empresas que contratam trabalhadores como PJ, sem assumir a CLT. Assim, todo mundo precisa esperar o que o Supremo vai decidir sobre o assunto.
Então chega, né BRASEW? Que hoje é só segunda.
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