O Lula disse pro Lewandas hoje quando foi anunciá-lo como novo ministro que a Janja tem expectativa de que ele nomeie muitas mulheres no ministério. Oi???? Pelo visto, o tal poder superpoderoso da Janja é bem limitado. Se fosse assim tão poderoso, o que teria impedido Lula de botar uma mulher como ministra da Justiça???? Ai Tixa, para que a maldade?

Mas a notícia é essa: o ex-supremo Lewandas é o novo ministro da Justiça, oficialmente. O Capelli, aquele que foi interventor e tido como o homem que fala com as polícias e que queria ser ministro, chegou a dizer para amigos que ia pedir demissão. Mas terminou o dia dizendo que só tirou férias e volta para fazer a transição. Lewandas assume só em fevereiro.

Capelli era secretário executivo do ministério na era Dino Dassilvassauro. Mas já tem gente de olho no Capelli. Como já sabíamos desde ontem, Eduardo Paes, o prefeito carnavalesco, quer um Capelli pra chamar de seu. 

E o Lewandas já saiu por aí a dar entrevistas e disse que a segurança pública é prioridade absoluta. Nossa, ficamos surpresos com o senso de prioridade do novo ministro.

E o ministro vai ter que abandonar a J&F, do seu Joesley. Lewandas andava fazendo uns freelas pro Joesley e para um pessoal aí do Banco Master. O dono do banco Master é o que torrou 15 milhões em Belo Horizonte para a festa de niver de 15 anos da sua filha. Mandou os vizinhos tudo para hotel de luxo para eles não se preocuparem com barulho. Só para sentirem o tanto do dinheiro. Mas Lewandas garante que ele tem uma missão pelo Brasil.

A notícia bizarra do dia é a de que o Lula ficou seis meses como filiado ao PL, o partido do Bolsonaro que é comandado pelo Valdemar Voldemort. Oi???? Aí o TSE cancelou a filiação e disse que era sabido que Lula é historicamente do PT. Mas a pergunta que não quer calar é: tá fácil assim fraudar o sistema de filiação de partidos?

E o governador de Santa Catarina que achou que era o Milei e podia sair por aí nomeando seu filho para a Casa Civil. Milei, que é presidente da Argentina, derrubou um decreto que o impedia de nomear parentes para cargos no governo. Botou a irmã como secretária geral. Jorginho Mello, talvez no embalo, nomeou o filho para a Casa Civil. Mas a Justiça disse: lo siento. Nepotismo só lá na Argentina. Jorginho Mello é aquele governador que é mais bolsonarista que o próprio Bolsonaro.

E os dados estão aí, a picanha caiu 10%, o etanol caiu 8% e o botijão de gás caiu 7%. Mas ainda falta um pouco para todo mundo comprar picanha, BRASEW.