O orçamento secreto foi chamado de secreto porque ninguém ficava sabendo quem era o deputado ou senador que destinava qual verba para qual cidade ou projeto. O nome original deste rolê era "emendas de relator” e as tais emendas eram assim chamadas porque o relator do Orçamento no Congresso apresentava emendas para redirecionar verbas para onde bem entendesse. No fim, quem mandava mesmo eram os presidentes da Câmara e do Senado. Isso, um deles é o Lira, nosso Arthurzito da Câmara frigorífica.

O Lula foi o primeiro a criticar esse orçamento secreto nas eleições. Porque ele abria uma avenida para todo tipo de malfeito e deixa o governo na mão do Congresso. Mas quem explicou bem explicadinho foi nossa She-Ha do Pantanal, a Simone Tebet, quando também era candidata a presidente. Ela contou que tinha cidade que fazia de tudo para pegar o dinheiro, até fingir que extraiu os dentes da sua população inteira.

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Simone explicou, lá nas eleições, como é que funciona um orçamento secreto

O Supremo acabou com a farra do orçamento secreto. Ou melhor dizendo, acabou com as emendas de relator porque o que ainda tem de orçamento secreto por aí, darling.... E o Lula que tanto criticou agora libera dinheirinhos sem muita transparência também. Por quê?

Com o fim da emenda de relator, os congressistas mudaram a forma das emendas. Existem agora as emendas de comissão e as emendas pix. As de comissão são quase iguais ao orçamento secreto porque não ficamos sabendo qual deputado mandou dinheiro para qual cidade. As pix, a gente até fica sabendo o nome do congressista que enviou o dinheiro, mas o prefeito ou o governador que recebe o dinheiro pode usar como quiser. Pode contratar dentistas para arrancar os dentes da população, por exemplo.

Para o orçamento de 2024, as emendas de comissão vão levar 16,7 bilhões de reais e as emendas pix vão levar 8,1 bilhões. E tudo antes das eleições municipais. Viva o BRASEW.


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