E hoje, BRASEW do meu coração, teremos nosso famoso react! Tem nosso Fernandinho Cabelo todo pistola. Tem Moro, o Serginho senador, sendo parabenizado por Randolfe Rodrigues. Temos Xandão todo trabalhado na autoestima. Vem com a Tixa que você passa de ano, darling.

Haddad, o sincerão pistola

Haddad, nosso Fernandinho Cabelo e ministro da Fazenda, foi dar um rolê na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Estava lá sem medo de ser feliz.

Para o deputado bolsonarista do PL, Filipe Barros, rolou um momento tipo teste de paternidade no programa do João Kleber :

"Só teve dois presidentes que deram calote desde a redemocratização, o Collor e o Bolsonaro [...] Aí vem o presidente e paga o calote, e 'ah, olha o déficit que o presidente Lula fez'. Esse déficit não é nosso, o filho é teu, tem que assumir, tem paternidade aqui. Faz o exame de DNA que você vai saber quem que deu calote…"

Já para outro deputado bolsonarista do PL, o Abilio Brunini, nosso Fernandinho Cabelo deu uma revisada na geografia a afirmou que a terra é redonda o tempo todo. Não sei não, o Datafolha disse que 6% dos lulistas e 6% dos bolsonaristas acham que a terra não é redonda. Sim, darling, o Datafolha andou perguntando isso.

"O senhor me chama de negacionista? Defendi a vacina o tempo todo, a Terra é redonda o tempo todo. Vocês negam que a Terra é redonda, vocês negam que a vacina previne, negam essas coisas. Negam que deram um calote em precatório, negam que deram calote em governador e eu que sou negacionista?"

E ainda provocou:

O senhor nega o calote? Nega o calote? Nega o calote? Nega o calote?

O deputado não negou o calote.

Haddad ainda mandou um like a virgin na lata depois que o deputado questionou se o show da Madonna era considerado "cultura" para o ministro:

“Deputado, isso não é problema seu. Não vai no show da Madonna. O senhor tem que aprender que a diversidade cultural é parte da cultura. O senhor gosta de monocultura, que é só o que o senhor gosta. Nem todo mundo gosta de ter o mesmo gosto do senhor..."
Toma cultura, Tixa!

Mas Haddad também explicou porque a economia anda como tá:

"Tenho me dedicado à antropologia."

Enfim, parece até que Haddad quer tomar o lugar do Dino Dassilvassauro, que antes de se tornar supremo era o ministro preferido das sabatinas do Congresso. E adorava da ruma de super herói.


Xandão, implacável pero humanitário

Mandando beijinho de ombro para Dudu, o 03 de Bolsonaro:

"Todos se recordam que bastava um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal. O cabo, o soldado, o coronel, estão todos presos. E o Supremo Tribunal Federal aberto e funcionando."

Já para Moro, o Serginho senador, foi tipo um abraço aconchegante:

“Eu sei o que é ser ameaçado pelo PCC. Eu sei o que é ser ameaçado, você e a sua família, de morte. Então, dizer que segurança para o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro fazer campanha é um gasto de campanha, dizer que carro blindado e segurança para que ele possa fazer (campanha)... Eu não diria nem com tranquilidade, porque não dá tranquilidade para você, mas dá tranquilidade para a sua família, para a sua mulher, para os seus filhos.”
Eu sou f@d4, Tixinha! E posso te prender!

Em defesa dos patos

Nosso Serginho senador, após se livrar da cassação, desabafou:

"Muita gente, sem conhecimento, afirmava que era impossível a preservação do meu mandato. Que eram favas contadas, até com certo desrespeito ao Judiciário, e o meu mandato seria cassado. Aí nós temos que nos orgulhar do nosso Judiciário que mostrou essa independência"

Randolfe Rodrigues, o senador eloquente da esquerda, fez um afago em Moro e o parabenizou por ter se safado da caçarola, digo, da cassação:

"Parabenizei Moro e afirmei que o Judiciário não pode criminalizar a política"
Mexe comigo

A lei também é para os patos

Carmen Lúcia, que assumirá a presidência do TSE no próximo dia 3, deu aquele esfrega básico em Serginho:

"Não é exatamente um modelo ético de comportamento na pré-campanha."
Tixa, eu sou a outra Carminha.

Já o relator do processo de cassação, Floriano Marques, tirou aquela onda marota relembrado o modus operandi da Lava Jato de Curitiba:

"Para caracterizar uma conduta fraudulenta ou desvio de finalidade aptos a atrair as severas sanções de cassação de mandato e inelegibilidade, é preciso mais do que o estranhamento, indícios, suspeita ou mesmo convicção de que houve corrupção, caixa dois ou lavagem de capitais. É preciso haver prova, e prova robusta."

É isso, BRASEW. Bora que ainda preciso lavar o cabelo.

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