Lula quer ir atrás do pilantra que passou a mão nos seus ovos, digo, que melou o rolê do ovo no prato do brasileiro. Enquanto isso, Sidônio luta que luta. Bolsonaro vai pegar um bronze na praia neste domingo e Maduro está distribuindo terras. Vem ler o éNoite para depois sextar, BRASEW!
E Lula, aquele que nunca antes na História, disse hoje durante um evento que ainda não encontrou uma explicação para o ovo estar tão caro. E que quer descobrir o ladrão que passou a mão no direito de comer ovo do povo brasileiro.
E mandou mais, disse que essa história de que o calor fez diminuir a produção de ovos é mentira! “As galinhas não reclamaram, estão sacaneando as galinhas”.
Bom, o Instituto Ovo Brasil (sim, darling, juro que é esse o nome) afirmou que as altas temperaturas do início do ano prejudicaram sim a produção das galinhas e daí a oferta diminuiu. Além disso, o preço do milho (comidinhas das penosas) aumentou, e também o dólar que foi para as alturas faz com que produtores prefiram exportar os ovinhos e assim ganhar em doletas.
Pelo visto, o presidente está empenhado em achar um bode expiatório para o aumento dos ovos e com isso tentar aliviar a impopularidade do governo. Sidônio, tu segue lutando, meu querido?
Sidônio luta
Sim, o Publicitário Geral da República segue lutando. Sidônio criou um novo slogan para ser usado nas divulgações dos balanços do governo: “Brasil dando a volta por cima”. A ideia é continuar batendo na tecla de que o BRASEW ainda está se recuperando do governo Bolsonaro.
Sidônio também pediu para que os ministros traduzam os números de suas pastas. Afinal de contas, o povo precisa entender o rolê, né? E, para fechar, os anúncios agora precisam passar por um protocolo para evitar tretas como aquela na divulgação do Pix.
Falando em impopularidade
A pesquisa Ipsos-Ipec, divulgada ontem, mostrou algo preocupante para Lula. Pela primeira vez desde que assumiu o terceiro mandato, a avaliação negativa superou a positiva. E até no Nordeste a treta está monstra. A desaprovação na região onde o petista é mais forte subiu de 31% para 43% em três meses. Olhando para o país todo, a desaprovação subiu de 46% (em dezembro) para 55%.

Para emendar
E a Constança Rezende, da Folha, revelou que Alcolumbre (a estrela de Davi do Senado) destinou R$15 milhões para bancar um projeto de uma ONG coordenada pela mãe do filho do seu assessor parlamentar, Jardel Adailton Souza Nunes, que também é chefe de gabinete do escritório do senador lá no Amapá.
A ONG é uma entidade religiosa chamada Capuchinhos e o programa chama Mais Visão. (Alcolumbre explorou ao máximo esse rolê na campanha de 2022.)
O tal programa oferece tratamento oftalmológico para a população do Amapá desde 2019 e chegou até a ser suspenso porque uma galera andou perdendo a visão por conta de infecção adquirida durante um mutirão de cirurgia. Babado.
O Ministério Público abriu inquérito no ano passado para investigar um rolê esquisito da Capuchinho que subcontratou outra empresa para atender os pacientes.
E o tal assessor, o Jardel, foi secretário de Saúde do Amapá em 2014 e responde a um processo de improbidade por conta de liberar verbas para obras que não foram executadas em um hospital.
Só gente de garbo e elegância, BRASEW! E o que disse Alcolumbre? Que recebeu com surpresa os questionamentos e que não tem nenhum conflito de interesses nesse rolê. Ah, bom. Então tá, então!
Alesp é uma mãe
E uma reportagem do Estadão mostra que a Assembleia Legislativa de São Paulo virou um grande cabideiro de empregos. Quase 80% dos cargos foram preenchidos por indicações políticas, e aí, já viu, né? Deputados empregam irmãos, primos e até cunhados de aliados do próprio grupo político. Um advogado especializado explicou que não é ilegal fazer isso, mas só se não houver troca de nomeações entre os deputados. Agora, moralmente e pelo princípio da impessoalidade… huuuum!
Até Tarcísio, o governador de São Paulo que se acha o Thor, tirou uma casquinha desse rolê. Thorcisio havia nomeado, no ano passado, Mauricio Pozzobon (que é casado com a cunhada do governador) como seu assessor especial. Mas daí pegou mal e ele voltou atrás. Só que o deputado Danillo Campetti (do Republicanos, mesmo partido de Thorcisio) deu um jeitinho e contratou Pozzobon como assessor especial, ganhando mais de 23 mil realezas por mês. Que beleza!
Quem vai a la playa?
E no domingão vai rolar ato bolsonarista no Rio. Bolsonaro, Thorcísio, Cláudio Castro, Jorginho Mello, Valdemar Voldemort e mais uma galera irão se reunir no trio elétrico de Silas Malafaia para pedir anistia para os golpistas do 8 de janeiro e protestar contra o governo Lula (por supuesto).
Mas, porém, todavia, entretanto, contudo, Caiado (o governador de Goiás que quer fazer um Tchê tchererê tchê tchê), Zema (o Romeu governador das Minas Gerais) e Ratinho Jr. (que não é o Mickey e governa o Paraná) não irão participar do rolê. E por que? Porque todos eles estão de olho no espólio de Bolsonaro e na vaga de presidente em 2026, né, darling?

MST
E Maduro, o Nikolas ditador mais alto das Américas, anunciou ontem que vai entregar 180 mil hectares de terras agrícolas na Venezuela para o MST (que é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). As terras foram expropriadas nos anos 2000, durante o governo de Hugo Chávez. O rolê faz parte da chamada “Pátria Grande do Sul” que tem como objetivo o cultivo de alimentos destinados ao consumo na Venezuela, no norte do Brasil e para exportação.
Bora sextar, BRASEW!
Aqui na Tixa entregamos nosso conteúdo gratuitamente, mas não significa que não custa caro. Se este conteúdo tem sido um diferencial no seu dia a dia, considere ser nosso apoiador. A maneira mais fácil é pelo Pix da Tixa: 49.875.575/0001-47

Comentários